terça-feira, 8 de julho de 2014

REFLEXÃO SOBRE O TEXTO:" MODELO DOS MODELOS"

                                          


                   REFLEXÃO SOBRE O TEXTO: O MODELO DOS MODELOS



                               “ O MODELO DOS MODELOS”

                Após a leitura do texto, onde o senhor Palomar,  construía em sua mente a perfeição e o  lógico dos lógicos  que pudesse existir. Fazendo um paralelo nos dias atuais com o texto, é isso que nós professores muitas vezes queremos que nossos alunos com ou sem  deficiência qualquer que seja ela  também tenham  perfeição.

          Na verdade o primeiro passo é ter um bom planejamento em mãos, primar pelos conhecimentos e potencialidades que já existem, para poder começar  a trabalhar onde e  surta efeitos positivos, não podemos pensar que temos que podar e que todos são iguais, mas sim no que são capazes de aprender com a ajuda do professor.

               Relacionando também com o AEE, temos que ver que o professor não deve trabalhar em uma única linha de trabalho pronto e acabado, mas sim onde o aluno com deficiência tenham condições de aprender e desenvolver  suas aptidões, pois temos de levar em consideração que  cada um tem seu próprio ritmo de aprendizagem, uns mais lentos e outros mais avançados, seja ele com ou sem deficiência, e também o AEE, não deve ser visto como um reforço   escolar ou  suporte de perfeição e sim uma sala onde complementa ou suplementa o aprendizado do aluno com deficiência,   trabalha também  aquilo que melhor se adapta as suas necessidades.
      O texto é bem reflexivo  para nós educadores, principalmente aquele que lida com esta clientela.                 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

PARTE - 2

Tem uma pessoa de blusa vermelha que está em todas, quem será? kkkkk!!!!









ÚLTIMO ENCONTRO PRESENCIAL, FECHANDO COM CHAVE DE OURO COM UM BELO ALMOÇO. VALEU AMIGAS!!!!






SUGESTÕES DE RECURSOS E ESTRATÉGIAS EM BAIXA TECNOLOGIA PARA APOIAR ALUNOS COM TEA (Transtorno de Espectro Autista)

PRANCHA DE COMUNICAÇÃO




Público alvo: Aluno com Autismo

Local a ser utilizado: Sala regular e  AEE- SRM

Descrição: A Prancha de Comunicação, auxilia o aluno com Autismo, na construção e ampliação do seu vocabulário a ser utilizado em diferentes situações, é necessário que tenha o envolvimento de vários parceiros para essa comunicação (colegas de sala e professor).
Ela pode ser trabalhada individual e coletiva, com a intervenção do professor para auxiliar em sua utilização . A prancha de comunicação pode ser construída com objetos ou símbolos, letras, sílabas, palavras, números e gravuras diversas.
Este recurso irá favorecer muito o desenvolvimento cognitivo do aluno Autista, pois, a maioria das pessoas com TEA suas maiores dificuldades são: a comunicação, a interação social, a concentração e também  a motora, entre outras. Este recurso também permite a comunicação entre o aluno e o professor.


PARES DE LETRAS A VISTA COM FIGURAS CONHECIDAS



Público alvo: alunos autista

Local a ser utilizado: Sala regular e AEE- SEM

Descrição: Esta atividade poderá der realizada com as letras móveis, com as cartelas contendo a figura com seu nome como mostra na imagem, o aluno faz relação da figura com a letra móvel e a palavra.

Intervenção: Auxilia o aluno na construção alfabética, ampliando sua comunicação e também estimula seu aprendizado cognitivo.
Estas atividades descritas acima destina-se a alunos com Transtorno de Espectro Autista (TEA), para auxiliar na sala de aula regular e no AEE- SEM, em sua comunicação, na interação social e também para a construção de uma aprendizagem significativa, pois, estes recursos de baixa tecnologia são de grande valia na vida estudantil e diária destes alunos autistas.


REFERÊNCIA:

Bez. Maria Rosangela. As Tecnologias como Signos na Perspectiva da Teoria Sócio-historico, In: Curso de Atendimento Educacional Especializado: AEE e TGD- 2014.
   






sábado, 19 de abril de 2014

DIFERENÇA ENTRE SURDOCEGUEIRA E DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA

                                 DIFERENÇA ENTRE SURDOCEGUEIRA E DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA



                A surdocegueira é uma deficiência única em que o indivíduo apresenta ao mesmo tempo perda da visão e da audição. É considerado surdocego a pessoa que apresenta estas duas limitações, independentimente do grau das perdas auditivas e visual.
                A surdocegueira pode ser congênita ou adquirida e não é deficiência múltipla, as pessoas surdocegas estão divididas em quatro categorias: pessoas que eram cegas e se tornaram surdas;
que eram surdas e se tornaram cegas; pessoas que se tornaram surdocegos; pessoas que nasceram surdocegos, ou se tornaram surdocegos antes de terem aprendido alguma linguagem.

               Já a deficiência múltipla é quando uma pessoa apresenta mais de uma deficiência, é uma condição heterogênea que identifica diferentes grupos de pessoas, revelando associações diversas que afetam, mas ou menos intensamente, o funcionamento individual e o relacionamento social. As pessoas com deficiências múltipla apresentam características específicas, individuais, singulares e não apresentam necessariamente os mesmos tipos de deficiência, podem apresentar cegueira e deficiência mental; deficiência auditiva e deficiência mental; deficiência auditiva e autismo e outras.


Fascículo- 05, SURDOCEGUEIRA E DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA
MEC/ 2010.





                             

segunda-feira, 24 de março de 2014

Educação Escolar de Pessoas com Surdez – Atendimento Educacional Especializado em Construção.



O texto descrito tem como referência a educação, direito de todas as pessoas com ou sem deficiência, e também mostra as potencialidades que o aluno com perda sensorial auditiva, possui e é capaz de se desenvolver, tanto na sala comum, quanto no Atendimento Educacional Especializado - AEE.

Acreditamos na nova Política Nacional de Educação Especial, numa perspectiva inclusiva, e não coadunamos com essas concepções que dicotomizam as pessoas com ou sem deficiência, pois, antes de tudo, por mais que diferentes nós humanos sejamos, sempre nos igualamos na convivência, na experiência, nas relações, enfim, nas interações, por sermos humanos. Não vemos a pessoa com surdez como o deficiente, pois ela não o é, mas tem perda sensorial auditiva, ou seja, possui, surdez, o que a limita biologicamente para essa função perceptiva. Mas, por outro lado, há toda uma potencialidade do corpo biológico humano e da mente humana que canalizam e integram os outros processos perceptivos, tornando essa pessoa capaz, como ser de consciência, pensamento e linguagem. (Damázio e Ferreira,2010, p.47)

Para DAMÁZIO, (p,48), o problema da educação das pessoas com surdez não pode continuar sendo centrado nessa ou naquela língua, como ficou até agora, mas deve levar-nos a compreender que o foco do fracasso escolar não está só nessa questão, mas também na qualidade e na eficiência das práticas pedagógicas. É preciso construir um campo de comunicação e interação amplo, possibilitando que as línguas tenham o seu lugar de destaque, mas que não seja o centro de tudo o que acontece nesse processo. Deve-se discutir a presença obrigatória de quem age, produz sentido e interage: a pessoa com surdez.
Mais do que uma língua, as pessoas com surdez precisam de ambiente educacional estimulador, que desafie o pensamento e exercite a capacidade perceptivo-cognitiva. Obviamente, são pessoas que precisam, como as demais, de uma escola que explore suas capacidades, em todos os sentidos. Se só a posse de uma língua bastasse para aprender, as pessoas ouvintes não teriam problemas de aproveitamento escolar, já que entram na escola com uma língua oral desenvolvida. A aquisição da língua de sinais, de fato, não é garantia de uma aprendizagem significativa.
Diante do exposto, legitimamos a abordagem bilíngue e aplicamos a obrigatoriedade dos dispositivos legais do Decreto 5.626 de 5 de dezembro de 2005, que determina o direito de uma educação que garanta a formação da pessoa com surdez, em que a Língua Brasileira de Sinais e a Língua Portuguesa, constituam línguas de instrução, e que o acesso às duas línguas ocorra de forma simultânea no ambiente escolar, colaborando para o desenvolvimento de todo o processo educativo.


Atendimento Educacional Especializado para pessoas com Surdez – AEE PS


O AEE PS deve ser visto como construção e reconstrução de experiências e vivências conceituais, em que a organização do conteúdo curricular não deve estar pautado numa visão linear, hierarquizada e fragmentada do conhecimento. O conhecimento precisa ser compreendido como uma teia de relações, na qual as informações se processem como instrumentos de interlocução e de diálogo.  Pensamos no AEE PS, como perspectiva de que tudo se liga a tudo e que o ato de um professor transformar sua prática pedagógica, conectando teoria e prática, a sala de aula comum e o AEE, numa visão complementar, sustenta-se a base do fazer pedagógico desse atendimento. Para efetivar o cotidiano escolar do AEE PS, aplicamos a metodologia vivencial, que leva o aluno a aprender. Essa metodologia é compreendida como um caminho percorrido pelo professor, para favorecer as condições essenciais de aprendizagem do aluno com surdez, numa abordagem bilíngue. Nesse sentido, o professor do AEE PS, na condição de autoridade, para gestar e com responsabilidade para construir o ambiente de aprendizagem para esse aluno, busca os métodos, escolhendo os melhores procedimentos e recursos para operacionalização da aula especializada.
Diante das afirmativas supracitadas, vimos que a pessoa com perda sensorial auditiva, é uma pessoa inteligente e com muitas potencialidades, capazes de se sobressair com desenvoltura, no ensino na sala comum, para tanto esses alunos precisam passar pelos três momentos didáticos-pedagógicos, que é o AEE de Libras, AEE em Libras e o AEE de Língua Portuguesa, porém se o aluno já tiver o domínio da Libras, não é necessário que ele tenha o AEE de Libras, mas será indispensável os demais momentos,  para aprimorar seus conhecimentos nos conteúdos curriculares, a comunicação  receptiva e interativa, chegando ao domínio da linguagem bilíngue.

                                                 REFERÊNCIAS:

DAMÁZIO, M. F. M; FERREIRA, J. Educação Escolar de Pessoas com Surdez – Atendimento Educacional Especializado em Construção. Revista Inclusão: Brasília: MEC, F 5, 2010. Págs. 46-57.